terça-feira, 30 de abril de 2013

Desinterdição da Escola Estadual David P. Espíndola



Juíza desinterdita escola David Pedro Espíndola com ressalvas e aulas devem voltar na segunda-feira

As aulas da escola estadual David Pedro Espíndola, em Barra Velha, devem voltar na próxima segunda-feira, depois de mais de dois meses de interdição do local.

Após realizar uma inspeção judicial na tarde desta quinta-feira, a juíza da Vara da Infância e Adolescência, Joana Ribeiro Zimmer, decidiu por desinterditar a escola para o reinício das aulas com duas ressalvas: a área onde está a caixa d´água e a sala de computação devem ser isoladas de estudantes e funcionários. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Joinville, as medidas necessárias serão tomadas amanhã.

A inspeção feita pela juíza contou com uma comissão formada pela promotora de justiça Tehane Tavares Fenner, o secretário de Planejamento Urbano de Barra Velha, engenheiro Guilherme Stein Cani, o coordenador da Defesa Civil do município, Elton Cesar Cunha, o supervisor da SDR, Heraldo Luis Borges e o procurador do Estado, Dr. Felipe Barreto de Melo.

Auxiliada pela diretora da escola, Elizabeth Nunes Barcelos Giuradelli, a comissão levou cerca de duas horas para avaliar todos os itens que ocasionaram a interdição da Defesa Civil no dia 15 de fevereiro. Apenas dois pontos reprovaram na inspeção.

A estrutura onde está a caixa d´água deve ser restaurada, por isso foi solicitado o esvaziamento da caixa e isolamento da área até que o problema seja solucionado. A SDR se comprometeu em colocar tapumes no local amanhã e o abastecimento de água será feito da rede diretamente da rua.

Já a sala de computadores permanecerá interditada até que a SDR apresente o laudo de um engenheiro elétrico comprovando que a rede elétrica tem capacidade para comportar várias máquinas ligadas ao mesmo tempo. Este laudo deve ser apresentado em 15 dias.

O ginásio de esportes, que não foi incluído nas obras pós-interdição, segue fechado e depende de outros entraves jurídicos para ser reformado.

“As reformas foram positivas, com exceção dos dois pontos que deixaram a desejar e o ginásio, a escola está em condições de voltar a receber as aulas”, disse a doutora Joana Ribeiro Zimmer ao Voz do Itapocu, durante a visita. Inicialmente a magistrada havia solicitado uma perícia no local, mas devido ao alto custo e a urgência do caso, ela optou para uma inspeção judicial com a presença do engenheiro civil da prefeitura.

“É importante frisar que sempre tratamos do caso com a máxima urgência, mas não poderíamos permitir a desinterdição sem um parecer de um engenheiro civil. Com o aval do engenheiro da prefeitura, chegamos a conclusão que é possível desinterditar a escola com as ressalvas”, falou a promotora Tehane ao término da inspeção.

Após a visita ao colégio, os membros da comissão participaram de uma audiência no fórum de Barra Velha, onde foi oficializado o resultado da inspeção e a juíza assinou a sua decisão. Um oficial de justiça deve ir amanhã a escola para se certificar que a SDR tomou as medidas necessárias e então as aulas estarão liberadas para se iniciarem na segunda-feira.

A diretora da escola não perdeu tempo e já agendou uma reunião com os pais dos alunos para amanhã, às 19h30, no próprio David Pedro Espíndola. Ao que tudo indica, os cerca de 500 alunos que estão sem estudar devem finalmente voltar a frequentar as salas de aula.

Fonte: Jornal Voz do Itapocu

quinta-feira, 25 de abril de 2013

12 dias seguidos de sol em SC em abril


Data: 24/04/2013


            Entre os dias 12 e 13 de abril uma frente fria passou pelo Estado provocando chuva. Logo em seguida, uma forte massa de ar frio e seco passou a atuar sobre o Sul do país.
            Esta massa foi a primeira mais forte do outono. Ela trouxe bastante frio, provocando formação de geada nas áreas mais altas do Estado. O mais marcante deste sistema foram os dias consecutivos de céu claro que ele provocou, ou seja, dias ensolarados, típicos da estação.
            A amplitude térmica (diferença entre a temperatura mínima e a temperatura máxima) foi bastante significativa. Houve dia com quase 20°C de diferença entre estas temperaturas extremas, situação comum nesta estação.
            Vale ressaltar que neste período o IUV (índice ultravioleta) continua elevado, e em dias ensolarados, a pele requer a mesma proteção da estação do verão.
            Na tabela pode se observar o número de dias sem chuva com mais de 10 horas de registro de sol, entre 13 e 24 de abril.

Regiões de Santa Catarina              Número de dias com sol entre 13 e 24 de abril
Oeste                                                    12 dias de sol consecutivos
Meio Oeste                                           12 dias de sol consecutivos
Planalto Sul                                          12 dias de sol consecutivos
Litoral Sul                                             12 dias de sol consecutivos
Planalto Norte                                          6 dias de sol intercalados com dias de céu com nuvens
Vale do Itajaí                                            6 dias de sol intercalados com dias de céu com nuvens
Litoral Norte                                             5 dias de sol intercalados com dias de céu com nuvens
Grande Florianópolis                               10 dias de sol intercalados com dias de céu com nuvens



Fonte: Estações meteorológicas automáticas monitoradas pela Epagri/Ciram e Inmet. Dados sujeito a correção.

Marcelo Martins - Meteorologista
Kellen Martarello – Técnico em Meteorologia

terça-feira, 23 de abril de 2013

Lideranças de Barra Velha na Capital


Informação pública nº 200

Barra Velha, 17 de abril de 2013

 

O Prefeito Claudemir Matias Francisco e os vereadores: Marciel Berlin, Adilson Madruga, Natanael Izidório, Claudionir Arbigaus e Nivaldo José Ramos, no dia 16/04/2013, visitaram várias Secretarias de Estado em Florianópolis.
Na Secretaria de Estado da Defesa Civil foram recepcionados pelo Sr. Milton Hobus, Secretário da Pasta, onde foram tratados os serviços de fixação da Barrinha de Itajuba, fixação e enrocamento da foz do rio Cancela, numa extensão de125 metros.
Na Secretaria da Agricultura e Pesca, o Secretário de Estado da Agricultura e Pesca Sr. João Rodrigues recebeu as lideranças de Barra Velha, que fizeram várias solicitações de recursos, para reequipar os equipamentos agrícolas, da Secretaria de Agricultura do Município de Barra Velha.
Junto ao Secretário da Saúde Sr. Dalmo Claro de Oliveira, foi solicitada a reforma do PA 24 horas, Ambulâncias e equipamentos para os postos e PA.
Conforme o vereador Marciel, as reuniões foram extremamente produtivas, o vereador acredita que o município será atendido no decorrer do ano, o que trará muitas melhorias para a comunidade Barravelhense.


Administração 2013/2016
“Um Governo de Esperança”




sexta-feira, 5 de abril de 2013

Mudanças Climáticas


Um mundo mais quente intensificará a precipitação extrema, afirma NOAA

05/04/2013   -   Autor: Fernanda B. Müller   -   Fonte: Instituto CarbonoBrasil


http://www.noaanews.noaa.gov/stories2013/images/max-daily-precip-difference-v2.png
Por mais que os alertas de aumento nos extremos climáticos sejam muitos, em um período tão crítico para o Brasil, onde muitas cidades enfrentam dificuldades com as chuvas intensas, é sempre importante a divulgação de estudos que aportam mais evidências que a tendência é esta sim, os eventos extremos serão cada vez mais freqüentes.


Um novo estudo da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos, publicado no periódico Geophysical Research Letters, mostra que quanto mais umidade em uma atmosfera aquecida, mais intensidade é adicionada nos eventos extremos de precipitação. 

A NOAA alerta que a umidade extra devido à atmosfera mais quente domina todos os outros fatores e leva a aumentos notáveis nas taxas de precipitação mais intensas. O estudo considerou três fatores que entram no calculo do valor máximo da precipitação possível em um dado local: umidade na atmosfera, movimentação vertical do ar, e ventos horizontais. 

É esperado um aumento de 20% a 30% na precipitação máxima possível ao longo de grandes porções do Hemisfério Norte até o final do século 21 se as emissões de gases do efeito estufa continuarem a crescer em taxas altas.

“Nosso próximo desafio é traduzir esta pesquisa para novos valores locais e regionais que podem ser usados para identificar riscos e mitigar potenciais desastres. As conclusões do estudo, e outros como ele, podem levar a novas informações para engenheiros e desenvolvedores que salvarão vidas e grandes investimentos em infraestrutura”, comentou Thomas R. Karl, co-autor da pesquisa.


quarta-feira, 3 de abril de 2013

Mudanças climáticas ameaçam segurança alimentar das cidades

03/04/2013   -   Autor: Fabiano Ávila   -   Fonte: Instituto CarbonoBrasil

Relatório afirma que a imensa maioria das políticas para o suprimento de alimentos são destinadas a aumentar a produção nas zonas rurais e que os pobres em áreas urbanas estão tendo cada vez mais dificuldade para comprar comida
 
Segundo o Banco Mundial, os preços dos alimentos estão muito perto de seu pico máximo histórico, o que para as pessoas mais pobres, que gastam boa parte de seu orçamento em comida, significa que está bastante pesado manter sua família bem nutrida. Muitas políticas internacionais e nacionais já existem para tentar minimizar esse problema, mas para o Instituto Internacional para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (IIED) elas falham porque estão muito concentradas em apenas aumentar a produção e não em como trazer esses alimentos de forma mais barata para os habitantes das cidades.

“A segurança alimentar está de volta à agenda graças ao aumento dos preços e a ameaça que as mudanças climáticas representam para a produção agrícola. Mas políticas focadas apenas na produção rural não resolverão o problema de insegurança alimentar nas áreas urbanas. Precisamos de políticas que melhorem as condições de acesso à comida das pessoas mais pobres, especialmente nas cidades”, afirmou Cecilia Tacoli, autora do novo relatório do IIED sobre o tema.

O documento destaca a relação entre a baixa renda das comunidades com a segurança alimentar. Como a compra de comida já ocupa boa parte do orçamento, qualquer aumento de preço é imediatamente sentido. Assim, qualquer interrupção na produção, transporte ou armazenamento de alimentos, seja causada pelo clima ou não, tem um grande impacto na qualidade de vida das bilhões de pessoas que vivem nos bolsões de pobreza das cidades.

“A jornada que a comida faz desde o produtor rural até o consumidor urbano envolve muitos passos. Ela precisa percorrer sistemas formais e informais para ser distribuída, armazenada e vendida. Cada um desses passos é um ponto de vulnerabilidade diante das mudanças climáticas. Para os consumidores, isso significa aumentos súbitos de preços”, explicou Tacoli.

Segundo o relatório, comunidades urbanas carentes também sofrem com a falta de espaço e condições apropriadas para armazenar comida, o que faz com que o pouco que conseguem comprar acabe se estragando rapidamente. Assim, é praticamente impossível pensar atualmente em políticas de alertas sobre secas e enchentes com o objetivo de fazer essas pessoas estocarem alimentos.

Para piorar, as áreas pobres das grandes cidades são justamente localizadas nas regiões mais vulneráveis climaticamente, como encostas de morros. Dessa forma, é comum que as pessoas percam tudo a cada novo evento extremo e fiquem cada vez mais sem acesso à alimentação.

O relatório recomenda que os governos encarem esses desafios e criem políticas que protejam os mais pobres das áreas urbanas da insegurança alimentar. Investir em infraestrutura e dar acesso a todos aos mercados formais de venda de alimentos seriam as principais medidas a serem feitas.

“As mudanças climáticas podem exacerbar os desafios enfrentados pelos mais pobres nas nossas cidades. Legisladores precisam tem um melhor entendimento do que significa ser pobre em uma centro urbano”, concluiu Tacoli.