O Área Fria é inspirado no site ready.gov da FEMA e tem
como principal objetivo trazer informações importantes para os cidadãos para
que possam estar preparados para situações críticas que possam ocorrer em
virtude de eventos climáticos severos e suas conseqüências em locais
vulneráveis.
Pretendemos colaborar para a construção de comunidades
mais seguras, incitando o desenvolvimento da percepção de risco e mobilizando
os cidadãos a buscar soluções criativas e inteligentes para minimizar os
problemas causados por desastres.
Entendemos que o Estado tem responsabilidade legal sobre
a segurança da população e que isto resulta em uma obrigação governamental de
mitigar riscos. Porém, em nenhuma hipótese podemos, como cidadãos, eximir-nos
de nossa responsabilidade, pois somos e sempre seremos os primeiros
responsáveis por nossa segurança e bem-estar.
Os eventos climáticos tem se intensificado muito e este
fato associado a ocupação desordenada em áreas de grande risco tem trazido
conseqüências gravíssimas, provocando perdas humanas, materiais e
sócio-econômicas em todo território nacional.
Participe de discussões, esteja sempre atento aos
acontecimentos de sua comunidade, entenda e perceba os riscos a sua volta e
prepare-se para reduzir os impactos que podem ser gerados pela ocorrência de
eventos adversos.
É o dia quando chamamos a atenção para o destino de
pessoas desaparecidas e vidas das suas famílias que têm de lidar com a
incerteza de não saber se seus entes queridos estão vivas ou mortas. Algumas
famílias vivem na incerteza por décadas.
Nossos pensamentos estão com eles.
Mostre o seu apoio por fazer este "quadro
vazio" sua foto do perfil no Facebook e em outros lugares. Obrigado."
Uma boa notícia e justa
homenagem (In Memoriam) para Dona Laurita que trabalhou muitos anos ajudando o
próximo na AAPEC BV. O Prefeito de Barra Velha, Sr. Claudemir Matias Francisco
assinou o Decreto Nº 895, de 23 de agosto de 2013 que denomina a Medalha de
Defesa Civil de Barra Velha, segundo a Lei Municipal nº 1215, de 21 de setembro
de 2012, criada pelo ex-prefeito Samir Matar de "Medalha De Defesa Civil Laurita Pedroso De Oliveira".
Sendo esta homenagem uma indicação do Vereador Douglas Elias da Costa.
Foto 02: Vereador Douglas e Coordenador de Defesa Civil Elton Cunha
Decreto Municipal
"Medalha De Defesa Civil Laurita Pedroso De Oliveira"
Magbola Alhadi, de 20 anos,
e seus três filhos passaram meses convivendo com bombardeios aéreos na Vila de
Bofe, onde viviam, no Sudão do Sul. Em agosto de 2012, soldados invadiram o
local atirando contra a casa da família, que fugiu levando uma panela. Segundo
Alhadi, o objeto era pequeno o suficiente para carregar na viagem de 12 dias
rumo ao campo de refugiados e grande o bastante para cozinhar para toda a
família.
Se, não mais que de repente,
sua casa fosse bombardeada ou queimada e sua família tivesse, apenas, um minuto
para sair dali com vida, o que você levaria com você? Algo para ajudá-lo a
sobreviver? Um objeto de valor sentimental? Difícil decidir? Campanha da
Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) mostra que para mais de 45 milhões de
pessoas ao redor do mundo, essa situação não é uma suposição, mas sim uma
(triste) realidade.
A série fotográfica A Coisa
Mais Importante revela, a partir de imagens e depoimentos, a difícil decisão
tomada por famílias que vivem em zonas de guerra e perseguição – ou mesmo em
áreas ameaçadas pelas mudanças climáticas – e, de uma hora para outra, são
obrigadas a deixar para trás toda a sua história em nome da sobrevivência.
A iniciativa faz parte da
campanha global Uma Família, lançada pela ACNUR em homenagem ao Dia Mundial dos
Refugiados, comemorado em 20/06. A ideia é dar cara às vítimas das guerras que
acontecem mundo afora, mostrando que, muito mais do que números divulgados pela
imprensa, essas pessoas são pais, mães e filhos que vivem o drama de ter suas
famílias destruídas em segundos.
Confira, abaixo, algumas das
fotos que fazem parte da série A Coisa Mais Importante. As imagens estão
reunidas em uma página do Pinterest, em que os internautas também podem postar
fotos com os objetos que escolheriam levar em um momento de fuga.
Ambia e o marido, Mahmud,
precisaram fugir com os filhos e pais quando a cidade onde viviam, em Mianmar,
foi atacada e a casa deles, queimada. O objeto mais importante que puderam
carregar foi um pote com folhas de uma noz típica, que têm o hábito de mascar.
Eles não sabiam quando comeriam novamente e mastigar as folhas ajudou a família
a não definhar de fome.
Juan e sua filha fugiram
para o Brasil, em 2006, por conta de perseguições de grupos armados irregulares
na Colômbia. O refugiado trouxe com ele o livro “O Poder do Pensamento Tenaz”,
dado por sua mãe, que traz dicas de como se libertar do medo e da dor. “Sempre
que leio esse livro, lembro-me da minha mãe e isso me dá forças para
continuar”, conta Juan.
Leila fugiu da Síria e hoje
vive com os seis filhos em um apartamento abandonado em Atenas, na Grécia. O
objeto que pegou no momento da fuga foi um álbum de fotografias, para lembrar
dos tempos felizes que viveu ao lado de seu marido, que desapareceu durante um
conflito na Síria. “Para mim, deixar meu país foi a morte’, desabafa.
Msafiri Tawimbi deixou a
República Democrática do Congo com sua família em 1996. Antes de chegar a
Tanzânia, onde se refugiariam, eles caíram na emboscada de um grupo de soldados.
Sua esposa foi morta e sua filha de dois anos ficou gravemente ferida. O objeto
que restou desse episódio foi uma camiseta rasgada, que usava durante a fuga.
“Ela me lembra de tudo o que minha família passou”, diz.
Mohamed e Reena foram
torturados na Síria e deixaram o país com os filhos depois que combatentes
incendiaram sua casa. O único objeto que conseguiram salvar foi um telefone
celular com fotos da família. Hoje, eles moram na Bulgária, onde Mohamed quer
abrir um restaurante para oferecer um futuro melhor para os filhos.
A colombiana Luisa mora no
Brasil com sua mãe há seis anos. Quando teve que deixar seu país, trouxe várias
roupas que considerava importantes. “Cuido muito bem delas até hoje, porque são
o espelho do que eu sou”, diz a menina, que terminou o Ensino Médio e quer
fazer faculdade.
John Kisingi fugiu com a
família para a Zâmbia em 2000. O objeto que eles trouxeram foi uma bicicleta.
“No momento da fuga de Angola, eu tinha um ferimento à bala. A bike me ajudou a
carregar algumas panelas e pratos”, conta o refugiado, que atualmente usa a
magrela para levar o que produz no campo a um mercado.
Sebadiri Mbarushimana e sua
família fugiram de forças rebeldes que incendiaram sua casa na República
Democrática do Congo. Eles levaram esta camisa e algumas outras peças de roupa
que os matinha aquecidos durante a noite e os protegia dos espinhos, quando caminhavam
no meio do mato, rumo a um assentamento de refugiados em Uganda, onde vivem
atualmente.
Ficou sensibilizado com as
imagens? Com o slogan “Em um minuto uma família pode perder tudo”, a ONU
convida a população mundial a gastar 60 segundos para fazer uma doação aos
refugiados – o Brasil abriga mais de 4.700, de acordo com o Ministério da Justiça.
As doações podem ser feitas no site da campanha Uma Família, que ainda possui
um contador que revela o número de pessoas que se tornaram refugiadas desde o
momento em que o internauta acessou a página – são cerca de duas famílias por
minuto.
A última vez que as Nações
Unidas se reuniram para a redução do risco de desastres foi em 2005, quando o
Quadro de Ação de Hyogo foi adotado na seqüência do Oceano Índico em 2004
Tsunami.
Em menos de dois anos, o
mundo se reúnem novamente em Sendai, Japão, para decidir sobre o futuro da Redução de Riscos e Desastres.
Sergio Vieira de Mello o
diplomata brasileiro que era comissário de Direitos Humanos da ONU um dos mais
corajosos e carismáticos de sua geração. Um homem brilhante que tem a vida
interrompida de forma trágica em um atentado terrorista no Iraque.
Documentário da HBO e BBC
baseado no livro de Samantha Power. No filme, o cineasta Greg Baker mostra
muito mais do que o trabalho profissional que tornou Mello conhecido. Além de
pragmático e idealista, Sérgio também era carismático e complicado, amava a
vida, bem como as mulheres, segundo Baker.
A vida de Sérgio Vieira de
Mello foi tragicamente interrompida em 19 de agosto de 2003 em um ataque
atribuído à rede terrorista Al-Qaeda. A explosão de um carro bomba no Hotel
Canal em Bagdá, Iraque, onde funcionava a sede da ONU, matou 22 pessoas e feriu
cerca de 150. O ataque, cujo alvo seria o brasileiro, foi considerado o mais
violento realizado contra uma missão civil da ONU.
Cenas do caos instalado no
local são mostradas no documentário, incluindo o desespero da companheira de
Sérgio à época, a argentina Carolina Larriera. As tentativas de salvamento por
parte de dois bombeiros americanos também foram captadas pela câmera. O
professor norte-americano Gil Loescher ficou preso com Sérgio sob os escombros
e teve as duas pernas amputadas para ser salvo. Antes que pudesse ser
resgatado, o brasileiro morreu.
Não é só a vida de Vieira de
Mello que é retratada no filme. A obra, vencedora do Festival de Filmes de
Sundance em 2009, tem várias cenas que mostram as dificuldades de se trabalhar
nas áreas mais vulneráveis do mundo. Como exemplo, "Sérgio" cita o
choque cultural que pode existir entre os Estados Unidos e a ONU. De acordo com
o filme, o país insiste que a organização deve ser fortalecida com tanques e
outros equipamentos militares. Já a ONU não vê o fato como essencial e sim como
um obstáculo à ajuda humanitária e outros serviços que fornece, ainda de acordo
com o documentário.
Com ou sem acusações de
responsabilidade, o filme não deixa de lamentar a perda de uma das figuras mais
importantes durante as crises internacionais. Carioca da capital e filho de
diplomata, Sérgio Vieira de Mello era o Alto Comissário das Nações Unidas para
os Refugiados em Bangladesh, no início da década de 70.
O legado do diplomata é
extenso. Com muita dedicação e empenho, apoiou a reconstrução de comunidades
afetadas por guerras e violência extremas. Primeiro brasileiro a atingir o alto
escalão da ONU, Sérgio atuou como negociador nos principais conflitos mundiais
como Camboja, Bósnia e Herzegovina, Kosovo, Ruanda e Líbano. Quando morreu no
Iraque, estava cumprindo a mesma missão.
Tornou-se uma verdadeira
lenda na comunidade internacional quando esteve no Timor Leste, onde provou que
tinha a grande capacidade de resolver problemas, fosse em conexão com líderes
mundiais ou pessoas comuns. "A pessoa certa para resolver qualquer
problema", afirmou Kofi Annan, lembrando ainda que Sérgio "era o
único alto funcionário das Nações Unidas conhecido por todos pelo primeiro
nome".
O filme traz ainda
entrevistas com Carolina Larriera, Samantha Power e Gil Loescher, e declarações
de Condolezza Rice, Tony Blair, do sobrinho André Simões e dos colegas da ONU
Ghassan Salame, Shawbo Taher, Jeff Davie e Mona Rishmawi, entre outras pessoas.
19 de agosto foi designado Dia
Mundial Humanitário pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em sua sessão
plenária de 11 de dezembro de 2008, para homenagear todos os trabalhadores
humanitários e funcionários das Nações Unidas que perderam suas vidas no cumprimento
de suas missões e trabalhando na promoção da causa humanitária, apoiando as
vítimas de conflitos armados. Na mesma ocasião foi aprovada a proposta da
Suécia sobre "Fortalecimento da Coordenação da Assistência Humanitária de
Emergência das Nações Unidas".
A resolução convida todos os
Estados-Membros - o sistema das Nações Unidas - dentro dos recursos existentes,
bem como outras organizações internacionais e organizações não-governamentais,
a observar anualmente esse dia, que também é o Dia da Memória dos Trabalhadores
Humanitários, foram mortos no exercício do seu trabalho.
19 de agosto corresponde ao dia em
que o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Sérgio Vieira
de Mello, designado como representante especial do Secretário Geral das Nações
Unidas para o Iraque, além de outros 21 funcionários e colaboradores da ONU em
Baghdad morreram tragicamente, durante o cumprimento de missão de paz, em 2003.
O OCHA, Escritório das Nações Unidas
para a Coordenação de Assuntos Humanitários lidera o planejamento e orientação
das celebrações do Dia Mundial Humanitário pelos governos, pelas Nações Unidas,
pelas organizações humanitárias internacionais e ONGs de todo o mundo.
Já foi encaminhada para o prefeito de Barra Velha a
indicação nº81/2013, do vereador Douglas Elias da Costa, que visa nomear a
medalha da Defesa Civil de Laurita Pedro de Oliveira, em homenagem a fundadora
da Associação de Assistência aos Portadores e Exportadores de Câncer de Barra
Velha, falecida no dia 26 de julho.
A medalha é entregue pela Defesa Civil todos os anos,
como forma de prestar uma homenagem as personalidades da cidade que se
destacaram durante o ano, prestando serviços de relevância ao município na
área. Na última semana a indicação foi votada e aprovada por todos os
parlamentares. A nomeação também tem apoio do coordenador da Defesa Civil da
cidade, Elton Cesar da Cunha, que foi consultado antes da proposta ser
protocolada na Câmara. Fonte: Jornal Voz do Itapocu
Defesa Civil de Barra Velha reconhecida pelos trabalhos em
ações preventivas e ambientais na “Semana
Estadual de Ações de Defesa Civil” no dia 18 de maio de 2013 promovida pela
Secretaria de Estado da Defesa Civil de Santa Catarina.
O coordenador regional
norte Antonio Edival Pereira veio entregar pessoalmente o certificado para o
Prefeito Matias e o coordenador municipal de Defesa Civil Elton Cunha.
O estudante do 1º ano do ensino médio Junior Cesar Flores
da EEB David Pedro Espíndola visitou hoje (01/08/2013) a COMDEC- Coordenadoria
Municipal de Defesa Civil de Barra Velha com a finalidade de obter dados das
ultimas cheias que assolaram o município no dia 10 de abril para conclusão de
seu trabalho escolar com o título: “Enchentes no Município”.
É sempre gratificante receber estes
jovens com interesse em assuntos públicos na quais são o futuro de nossa nação
e terão a responsabilidade de dar continuidade na construção de nossa pátria.
O Vereador barravelhense
Douglas Elias Da Costa visitou nesta ultima quarta-feira (31/07/2013) a
Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Barra Velha para tratar da indicação
que foi apresentada pelo vereador na primeira semana de retorno às
sessões da Câmara que será o de instituir o nome da Medalha da Defesa Civil Municipal
de Barra Velha para “ Medalha de Defesa Civil LAURITA PEDROSO DE OLIVEIRA”.
Para
vocês entenderem melhor, todo fim de ano a Defesa Civil presta homenagem a
personalidades da cidade que se destacaram durante o ano prestando serviços de
relevância no município, e nossa medalha ainda está sem denominação, sendo que
no estado a Medalha de Defesa Civil leva
o nome de Colombo Sales, ex-governador que criou a Defesa Civil em Santa
Catarina, sendo que aqui aprovada na Câmara levará o nome de NOSSA GRANDE
MULHER LAURITA !
Conhecendo Laurita!
A senhora Laurita Pedroso de Oliveira nasceu no dia 18 de
maio de 1954 em Piraí do Sul, Paraná. Filha de Abílio Pedroso Ribas e Ana
Cândida Alves Ribas que formaram uma grande família com seus 11 filhos. Em uma
conversa repleta de emoção, dona Laurita lembrou que sua infância foi de muito
sofrimento: “Morávamos no sítio e a vida não era fácil. Com 09 anos, saí de
casa para trabalhar na casa de uma família como babá. Permaneci com essa
família até os 18 anos e sofri muito. Dos 18 aos 21 anos trabalhei na casa de
outra família em Curitiba”. Foi através dessa família que a senhora Laurita
teve os primeiros contatos com Barra Velha. Foi veraneando na cidade que
encontrou Lourenço, o grande amor de sua vida. “Foi tudo muito rápido,
namoramos por três meses, ficamos noivos por três meses e casamos após três
meses de noivado Naquele tempo era assim”, enfatizou.
Junto ao senhor Lourenço, residiu inicialmente próximo ao
colégio Astrogildo e trabalhou no antigo Hotel Wille, Hotel Mirante, Centro de
Educação Infantil Madre Paulina, Colégio Astrogildo, APAE, Prefeitura de Barra
Velha, entre outros locais. “Nas escolas que trabalhei, alguns alunos da época
marcaram a minha vida, como o Dr. Jair, Gio Régis, Adilson Pires, entre
outros”. Foi na escola Manoel de Freitas em Itajuba que concluiu o Ensino
Fundamental e anos depois, cursou o Ensino Médio no CEJA do bairro São
Cristóvão. No CEJA, tornou-se referência ao resistir bravamente o tratamento
contra o câncer.
Devido ao câncer,
teve que se afastar por dois anos da APAE e tinha esperança de retornar ao
trabalho, mas isso não foi mais possível. Dona Laurita lembrou bastante
emocionada um dos momentos mais difíceis de sua vida, a descoberta do câncer:
“Quando eu trabalhava na APAE passei a ter fortes crises e era encaminhada
constantemente ao Posto de Saúde Central. Em uma noite, sonhei com um médico de
média estatura. Ele estava em seu consultório com um envelope nas mãos. O
médico me entregou o envelope e informou que eu estava com um tumor maligno.
Cheguei a pedir ao meu marido para me enterrar com a roupa lilás do casamento
do meu filho.
Em Barra Velha, o doutor Abraão solicitou que eu fizesse
uma mamografia e veio a constatação do câncer. Fui ao consultório do doutor
Cassol em Joinville, médico indicado pelo doutor Abraão e para minha surpresa,
o médico de Joinville era idêntico ao médico do meu sonho. Chorei muito no
consultório. O doutor Cassol acompanhou o meu tratamento e até hoje tenho uma
relação de amizade com ele”. Dona Laurita resistiu bravamente ao tratamento de
câncer por três vezes e afirmou que jamais se escondeu por medo ou vergonha,
pelo contrário, passou a colaborar com as pessoas que necessitavam de
orientação devido ao câncer. “Primeiramente, formamos um pequeno grupo para
conversar sobre o câncer. Eu, Luci, Marivalda (Iaia), Nelzimeri, Veridiana,
Elenita, Paulina, Eliane Melo, Olga, entre outras pessoas que iniciaram os
encontros. Em uma eleição, ficou definido que o nome do grupo seria, Vida
Continua, mas a morte de Luci nos abalou bastante. O grupo ficou parado por
dois anos quando no dia 22 de junho de
2006 marcamos uma reunião na sede da Colônia dos Pescadores e lá ficou definido
a reorganização do grupo. Fui eleita presidente e o Ulysses, vice-presidente.
Ulysses é um grande companheiro, grande amigo”. A partir desses encontros,
iniciou o trabalho da Associação de Assistência aos Portadores e Ex-portadores
de câncer – AAPEC.
A AAPEC é a “menina dos olhos” da senhora Laurita e
realiza um trabalho espetacular com aqueles que a procuram. Diversos
empresários locais e também o poder público colaboram com a associação. Através
dos eventos que são realizados e do brechó, a AAPEC reúne recursos que são
aplicados na assistência que presta aos portadores e ex-portadores de câncer.
Dona Laurita e todos os voluntários estão batalhando para que a associação
consiga criar em Barra Velha uma clínica que será referência no tratamento
contra o câncer. Com a colaboração do Conselho de Engenheiros e de alguns
empresários locais o sonho da clínica em Barra Velha foi fortalecido. A AAPEC
necessita da colaboração de todos na aquisição de bilhetes de um sorteio de um
automóvel Gol 0 km. Dona Laurita e
Ulysses convocam os empresários a presentearem os seus clientes com bilhetes da
ação entre amigos da AAPEC colaborando assim com a associação.
Ao conversar com a senhora Laurita relatando o sonho,
fiquei bastante emocionado e ao afirmar que solicitou que o marido a enterrasse
com a roupa Lilás, relacionei imediatamente ao uniforme da AAPEC e rapidamente
as lágrimas rolaram. Dona Laurita está novamente enfrentando problemas de saúde
mas não se abate. Continua firme com seus objetivos e disposta a colaborar com
aqueles que procuram. Questionada se tem medo da morte, respondeu prontamente
que não, mas irá lutar pela vida sem jamais desistir. O marido da senhora
Laurita os filhos Paulo Sérgio e Mariana, além dos netos, sentem profundo
orgulho pela esposa, mãe e avó heroína. Certamente esse sentimento é unânime,
pois todos que a conhecem têm admiração pelo trabalho espetacular que realiza
na AAPEC e pela fortaleza ao resistir as adversidades da vida. Finalizando,
dona Laurita ressaltou: “Agradeço a Deus pela nossa existência, saúde e pelas
famílias. Que não haja ódio no coração e que o perdão seja constante na vida de
todos. Que Deus abençoe todos os voluntários e colaboradores da AAPEC”.